quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O Fabuloso Destino de...

Mais perto do que imaginamos está o nosso destino. Ou como, quem não acredita nas Suas obras gosta de chamar, o indefinido percurso da vida... O futuro é sempre muito peculiar quando diz respeito a nossa vida, nunca se sabe que parte do mundo nos cabe, ou nos enche, ou nos falta... O Futuro é curto e comprido, demora e é facilmente descoberto, quando menos se espera chegamos aos lugares mais difíceis de encontrar. Quanto mais buscamos as nossas respostas, mais o tempo nos foge e a ansiedade nos atropela os sentidos. Saber mais que o próprio destino... Fingir o futuro e o presente, com vontade de lembrar o passado. E ficamos todos perdidos no tempo e no espaço, em busca de um final, do que vem depois, do Futuro. Não será só vontade de se preocupar com alguma coisa que fingimos interessante porque as nossas vidas são estreitas e vão sempre dar ao mesmo caminho? Será que a vida que dançamos não passa de um jogo em que quem ganha, perde? E a valsa que vivemos suspende a verdade no ar e permite mais um ou dois dias a respirar o perfume da incerteza?


1 comentário:

Antônio disse...

Realmente, depois que descobrimos o possível tamanho do universo, depois que o mundo alcançou a marca de 6 bilhões de habitantes, depois que as cidades começaram a agrupar mais de 1 milhão de pessoas, depois que todos nós passamos a ser não mais do que simples instrumentos de manutenção de um sistema, passamos a nos perguntar o valor das nossas escolhas. O peso delas, todavia, não nos foi tirado, pois ele está relacionado às consequências que sofremos. E as consequências, elas só têm o peso que têm por não conseguirmos imprimir importância universal sobre tudo o que fazemos.
A importância passa a ser revertida para nós, e não para uma possível - e ideal - civilizaçao de 200 habitantes.
Mas será que essas escolhas são fruto do sistema? Será que essa merda de sistema, ou pelo menos o aprisionamento que temos nele, nao é só uma prisão que n'so mesmos criamos para nao fazermos escolhas? Penso então que o sistema é o nosso medo de relacionarmo-nos. Medo das nossas açoes para os outros, e como vivemos para os outros, temos medo das consequencias que os outros teriam em relaçao às nossas ações. Vem a merda da Ética. Essa ética, esse medo das reações do mundo, controla praticamente todas as nossas açoes.
Mas a pergunta que fica no ar: condicionamos a nossa ética com o mundo ou o mundo condiciona a nossa ética com ele? Melhor pergunta, sem dar opçoes, para que nao aja escolha nem peso, nem necessidade de coerência com a respota: o que condiciona a nossa ética?