segunda-feira, 24 de março de 2008
Valerie
Well sometimes I go out, by myself, and I look across the water.
And I think of all the things, of what you're doing, and in my head I paint a picture.
terça-feira, 11 de março de 2008
parlez avec moi
Conversar.
Tagarelar.
Não sei mas sabe bem.
Quando, por simples vontade
ou necessidade
soltamos palavras que têm sentido,
nem que seja só para nós.
E as que lhes faltam sentido
saem também com honra e elegância
tornando-se rapidamente nossas,
mesmo sem querer.
Segredos que se sabem
e se calam ou se falam.
Gosto de ouvir falar.
Saber pensamentos,
ideias, argumentos.
Saber sentimentos.
Gosto que confiem
Que chorem no meu colo
Que procurem consolo.
Saber pormenores e detalhes.
Com franqueza.
Inventados até.
Coleccionados por alguém.
Depois guardá-los todos.
Para tema de conversa
ou só porque sim
entregar a mim todo o conhecimento alheio
sem dar muita importância de onde provem
Aprende-se com todas as palavras.
Provenientes de todos os meios.
Nem que seja a não dizê-las.
Tagarelar.
Não sei mas sabe bem.
Quando, por simples vontade
ou necessidade
soltamos palavras que têm sentido,
nem que seja só para nós.
E as que lhes faltam sentido
saem também com honra e elegância
tornando-se rapidamente nossas,
mesmo sem querer.
Segredos que se sabem
e se calam ou se falam.
Gosto de ouvir falar.
Saber pensamentos,
ideias, argumentos.
Saber sentimentos.
Gosto que confiem
Que chorem no meu colo
Que procurem consolo.
Saber pormenores e detalhes.
Com franqueza.
Inventados até.
Coleccionados por alguém.
Depois guardá-los todos.
Para tema de conversa
ou só porque sim
entregar a mim todo o conhecimento alheio
sem dar muita importância de onde provem
Aprende-se com todas as palavras.
Provenientes de todos os meios.
Nem que seja a não dizê-las.
As Notas de Bolso de Miss Landisson
Os olhos perdem-se na insegurança de quem bebe as palavras que saem de bocas alheias sem sequer as questionar. Bebe os gestos, os olhares, os pensamentos. Das vontades se alimenta e se constrói. É do contra, é contra tudo e contra nada se manifesta. É o laranja do sol-posto. É o azul que tinge o mar. É a estrada de alguém percorrida por si mesma. E em si mesma se envolve, procurando aconchego.
Dilema. Quando sorrimos demais parecemos falsos, se sorrimos de menos somos antipáticos. Se rimos em gargalhadas somos descontrolados, se não damos uma gargalhada somos retraídos e infelizes. Se falamos muito, falamos demais. Se falamos pouco, não falamos. Se exprimimos sentimentos pelas feições da cara somos exagerados, se não as exprimimos somos tímidos... mais vale ficar em casa hoje.
água. Areia. Sal. O que se segue? Sopa da pedra.
Desejo ter algo que me aqueça. Não porque tenho frio mas simplesmente para poder dar algum calor.
Boneca de porcelana abandonada. Se vivesses. Se falasses. Que não viste tu já deste mundo meu? Olhos verdes-azuis-acastanhados. Vestido branco com cetim encarnado. Lábios pequenos, pele luzidia. Seres eu por um dia.
A luz. Provém a ideia de uma salvação. Algo que aquece, que ilumina, que traz conforto e segurança. Boa ideia. Sucesso. E pensar que tenho três candeeiros no meu quarto e nenhum deles me ilumina. Como janelas que rasguei na parede, para poder respirar, sem nunca as abrir por não ter falta de ar. As ideias que me surgem parecem “desiluminadas”. Parecem longe daquilo que busco. Mas são minhas. E levam sempre a algum lugar.
Dilema. Quando sorrimos demais parecemos falsos, se sorrimos de menos somos antipáticos. Se rimos em gargalhadas somos descontrolados, se não damos uma gargalhada somos retraídos e infelizes. Se falamos muito, falamos demais. Se falamos pouco, não falamos. Se exprimimos sentimentos pelas feições da cara somos exagerados, se não as exprimimos somos tímidos... mais vale ficar em casa hoje.
água. Areia. Sal. O que se segue? Sopa da pedra.
Desejo ter algo que me aqueça. Não porque tenho frio mas simplesmente para poder dar algum calor.
Boneca de porcelana abandonada. Se vivesses. Se falasses. Que não viste tu já deste mundo meu? Olhos verdes-azuis-acastanhados. Vestido branco com cetim encarnado. Lábios pequenos, pele luzidia. Seres eu por um dia.
A luz. Provém a ideia de uma salvação. Algo que aquece, que ilumina, que traz conforto e segurança. Boa ideia. Sucesso. E pensar que tenho três candeeiros no meu quarto e nenhum deles me ilumina. Como janelas que rasguei na parede, para poder respirar, sem nunca as abrir por não ter falta de ar. As ideias que me surgem parecem “desiluminadas”. Parecem longe daquilo que busco. Mas são minhas. E levam sempre a algum lugar.
Subscrever:
Mensagens (Atom)