sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Crescer um pouco mais... sim?!

Tudo pára e nada acontece. Tudo à minha volta sofre irremediavelmente uma perda de cor. O céu parece mais longe e nada me sustenta. Prefiro sair a rua e olhar as pessoas do que ficar em teus braços esperando um sinal mais puro, mais verdadeiro de preocupação. O ar frio corta e os olhos choram aquilo que está há muito cá dentro de mim. Deixo saltar do peito o teu sorriso e perco-o no passeio. Sem querer dizer nada de especial, pelo menos o significado fica oculto do mundo. Nem eu o agarro. Não foi preciso abrir-te a sombrinha para te abrigares. Sempre achaste que a chuva só molha os parvos. Escolhi ficar na rua, em vez de ficar nos teus braços... a chuva molha e todos nós nos molhamos de vez em quando. Por onde vá tudo parece simples e complexo. E eu tento escolher o melhor. Cansada, não paro de tentar. E tento entender as pessoas. E tento entender a vida. Mas sou tão pequena.
As horas passam... a vida passa... será que continuo pequena? Qual a diferença? Serei sempre pequena aos teus olhos. E depois de tanta luta parece que tudo muda e eu fico igual. Tu ficas igual, mas mais longe. Peço-te que me deixes crescer! Deixa-me magoar. Deixa a chuva molhar-me. Eu fico bem...

1 comentário:

Antônio disse...

Realmente: há determinados momentos em que queremos estar para nós mesmos, mesmo que estar para nós seja pensar de alguma maneira nos outros, devido a toas as relaçoes que compoem cada um. E crescer, sim, tentar olhar de cima, eu diria, esse é o crscer.