terça-feira, 3 de julho de 2007


Pai, porquê?
Porque é que não consigo controlar tudo a meu redor?
Porque é que por vezes as minhas acções fogem a minha vontade?
Porquê Pai?
Porque é que estás sempre tão certo e tão errado?
Porque é que tudo parece mais difícil do que tu dizes?
Porque é que eu tenho tanto medo de falhar e não acabar a minha corrida?
Porquê Pai, se te tenho sempre?
Porquê?
Porque é que por vezes tenho certezas incertas?
Porque fogem os "passarinhos da floresta" quando ainda se está na primavera?
"Porque tu deixas em mim tanto de ti"?
Pai?
Pai?
Porquê?

2 comentários:

António Mateus disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Antes de tudo o mais, dir-te-ei que te adoro filhota.
Direi que o mundo gira por si só e não apenas á nossa volta.
Direi que a nossa vontade, é o motor das nossas conquistas.
Direi que é próprio da condição humana, errar.
Direi, que o medo do desconhecido, apenas atemoriza os cobardes e, que acreditarmos em nós mesmos, é a chave que nos abre as portas que ainda não abrimos.
Direi que apenas os tontos, não reflectem e não se questionam a si mesmos. Ri-te de ti. É prova de inteligência e ponderação, o avaliar dos passos a dar e o questionar das suas consequências. Sê humilde, aprende sempre, ouve e observa com atenção, recebe o saber dos demais e persiste nos teus objectivos.
SONHA.
ACREDITA.
Como alguém disse, um filho, é um serzinho todo nosso, que um dia cresce e passa a ser todo dele.
Que eu saiba sempre, filha, deixar em ti, tudo o que sei, fruto de tudo o que vivi e que vivo. E que esse legado, seja apenas a semente da tua própria sabedoria.
Pratica a tua sabedoria, de coração aberto, mas resguarda-te o suficiente para não ficares completamente vulnerável.
AMO-TE MUITO, FILHOTA.