domingo, 23 de dezembro de 2007

Feliz Natal =)

Que as crianças não sintam fome nem frio!
Que os olhos se encham com as constelações e brilhos de mil alegrias!
Que sorrisos brotem em cada rosto!
Que a saudade não impeça ninguém de sonhar!
Que os dedos se entrelacem e os abraços nos façam maiores!
Que ninguém se esqueça do próximo!
Que a solidão não passe de um mito!
Que nos tornemos um pouco melhores em cada dia que passe...

Que, não só no Natal como nos outros dias, toda a gente possa sentir a verdadeira felicidade de amar.
Que, não só no Natal como nos outros dias, toda a gente possa sentir a verdadeira felicidade de ser amado.

Para as pessoas que fazem parte da minha vida e das minhas constelações, eu desejo um Feliz Natal. Que o vosso brilho verdadeiro e natural nunca se apague.
Obrigado por me aquecerem o coração!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Crescer um pouco mais... sim?!

Tudo pára e nada acontece. Tudo à minha volta sofre irremediavelmente uma perda de cor. O céu parece mais longe e nada me sustenta. Prefiro sair a rua e olhar as pessoas do que ficar em teus braços esperando um sinal mais puro, mais verdadeiro de preocupação. O ar frio corta e os olhos choram aquilo que está há muito cá dentro de mim. Deixo saltar do peito o teu sorriso e perco-o no passeio. Sem querer dizer nada de especial, pelo menos o significado fica oculto do mundo. Nem eu o agarro. Não foi preciso abrir-te a sombrinha para te abrigares. Sempre achaste que a chuva só molha os parvos. Escolhi ficar na rua, em vez de ficar nos teus braços... a chuva molha e todos nós nos molhamos de vez em quando. Por onde vá tudo parece simples e complexo. E eu tento escolher o melhor. Cansada, não paro de tentar. E tento entender as pessoas. E tento entender a vida. Mas sou tão pequena.
As horas passam... a vida passa... será que continuo pequena? Qual a diferença? Serei sempre pequena aos teus olhos. E depois de tanta luta parece que tudo muda e eu fico igual. Tu ficas igual, mas mais longe. Peço-te que me deixes crescer! Deixa-me magoar. Deixa a chuva molhar-me. Eu fico bem...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Believe in Me



Lenny Kravitz.

Saudade

É tão português e tão sofredor. No coração permanece a lembrança e todos os dias em alento da saudade me lembro dos teus olhos, dos teus carinhos. Amanhã vamos estar juntos outra vez. E depois, e depois… Obrigada por te entregares a mim. Sinto-me uma pessoa melhor ao teu lado e floresço com o teu sorriso. A plenitude da felicidade acompanha-me agora e solto as asas. Solto o meu coração no vento para quem o quiser apanhar. A chuva já não molha nem resfria. E o vento já não leva mais pedaços de mim. Porque agora eu somos nós. E nós somos mais.
Saudade de ti. Gosto de ti. <3

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Zombie

pode ser por ser demasiado inocente...
pode ser por ser demasiado fraca...
pode ser por ser demasiado silenciosa...
pode ser por ser demasiado observadora...

pela janela vejo tantas vidas tão diferentes e iguais...
pela janela vejo tantos olhos mal amados...
pela janela vejo as mesmas angustias e desesperos... a mesma fome... a mesma falta de carinho...

sobrevivem.

morrem aos poucos... e deixam as suas sementes. Os filhos gritam e a chuva não vem... a terra queima e as sementes não crescem...

a vida é um pedaço de nada... pó das estrelas... e em pó continua...




Another head hangs lowly,
Child is slowly taken.
And the violence caused such silence,
Who are we mistaken?
But you see, it's not me, it's not my family.
In your head, in your head they are fighting,
With their tanks and their bombs,
And their bombs and their guns.
In your head, in your head, they are crying...
In your head, in your head,
Zombie, zombie, zombie,
Hey, hey, hey.
What's in your head,
In your head,
Zombie, zombie, zombie?
Hey, hey, hey, hey, oh, dou, dou, dou, dou, dou...
Another mother's breakin',
Heart is taking over.
When the vi'lence causes silence,
We must be mistaken.
It's the same old theme since nineteen-sixteen.
In your head, in your head they're still fighting,
With their tanks and their bombs,
And their bombs and their guns.
In your head, in your head, they are dying...
In your head, in your head,
Zombie, zombie, zombie,
Hey, hey, hey.
What's in your head,
In your head,
Zombie, zombie, zombie?
Hey, hey, hey, hey, oh, oh, oh,
Oh, oh, oh, oh, hey, oh, ya, ya-a...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Menino Pequeno do Coração Grande

Tinhas cinco anos e seguravas a vida. Os teus olhos grandes e brilhantes eram estrelas que giravam e rodopiavam e bebiam todos os seus gestos. Aquele pequeno ser que seguravas nas tuas mãos trémulas e cheias de carinho, um pouco sujas, tradicionais de criança pequena e traquina. O teu casaco azul-escuro de malha quente não era suficiente, na tua ideia, para aquele bichinho se manter quente e aconchegado. Tão pequeno e já tão cuidadoso.
- Ele pode cair!
Não caía, não. Tu tinhas as mãozinhas em concha e ele bem quietinho lá dentro. Com as suas patitas tentava arranhar a tua pele e saltar dali, tentar descobrir o que havia á volta. Mas rapidamente se apercebeu que tu o mantinhas em segurança, apesar de seres pequenino. Apesar de seres pequenino tens um grande coração meu menino de oiro! E os teus olhos olharam para cima e disseram:
- No meu coração cabe todo o mundo!
Eu sei disso desde o primeiro dia que te vi.


Gosto de beber as tuas palavras e olhar bem fundo nos teus olhos. Descobrir o que esta por detrás do teu sorriso.
És uma pessoa verdadeiramente bela e eu não me sinto à tua altura. Mereces melhor e eu desejo-te (sem saber como dizer isto por eufemismos), é assim e pronto! Não sei o que sentes, mas as tuas mãos continuam a segurar as minhas. Incerteza do que vem ou do que virá? provavelmente... amanhã não estarás aqui mas eu adoro-te.

O tempo é precioso demais para ser desperdiçado e a timidez leva metade do tempo. Os teus olhos não enganam mas os teus lábios também não falam. E eu espero pelo milagre, que não acontece... nem hoje nem amanhã... nunca?

Não.

Conformo-me com isso dia após dia... Sou demasiado fraca para falar. Falta-me a coragem para te amar verdadeiramente. Por isso adoro-te em segredo.
Shhh...

A estrada leva-me até ti mas não ouso percorrê-la. A tua porta estará fechada?

Devolvo-te a pergunta:
"Tens lugar para mim?"